Assim como a maioria das cidades brasileiras, Campinas também teve o início do seu desenvolvimento às margens de rios e córregos.
Campinas iniciou sua formação às margens dos Córregos Lavapés (atual Córrego Proença), Córrego Tanquinho, Córrego do Barbosa.
Nenhum dos três córregos forneceu água para o abastecimento da cidade, pois logo no início da formação de Campinas, foram poluídos por esgotos do próprio povoado, lançados naturalmente sem tratamento.
No começo do século XIX, a população passa a ser servida pelas águas das bicas.
A partir de 1.920, começam a ser analisado os planos de captação de água no Rio Atibaia.
O sistema de abastecimento de água é inaugurado em 1.936, favorecendo o grande crescimento da cidade a partir de 1.940, porém não se planejou, ao mesmo tempo, a instalação de um sistema de tratamento de esgotos.
O crescimento dos espaços urbanos, em Campinas e região, juntamente com o crescimento industrial, a partir de 1.950, foi fatal para a saúde dos rios. À medida que as cidades iam crescendo, também crescia o volume de esgotos urbanos lançados sem tratamento nos rios.
As águas de praticamente todos os rios da região, estão constantemente perdendo a sua qualidade e Campinas, naturalmente, por ser a maior cidade da região, tem contribuído com a maior parte da carga de esgoto lançada sem tratamento nos rios.
Nos últimos anos, a SANASA (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S.A.) tem cuidado do problema do esgoto sem tratamento e construído Estações de Tratamento de Esgoto no município. A limpeza dos rios em Campinas depende de conscientização e mobilização da sociedade.
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